O dia do curinga - Uma aventura literária

“Criaturas são belas, mas todas perderam a razão, exceto uma. Só o curinga do jogo não se deixa iludir.” - O dia do Curinga.

Olá, querido leitor! <3

Seja muito bem-vinde, eu sou a Carol Moreiras, tenho dezesseis anos e aqui neste blog falo sobre cultura, então pode pegar sua xícara e se preparar para tomar um chá cultural comigo! O post de hoje vai ser um pouco mais simples, pois estou em semana de provas. Venho aqui para indicar um xodó meu: o livro “O dia do Curinga”, do autor Jostein Gaarder. 

Eu o li ano passado, no início da pandemia, e falei tanto dele pros meus amigos que eles até riam quando eu começava a falar sobre para alguém. Fiquei completamente apaixonada, foi diferente de tudo o que eu já tinha lido. Toda hora que pensava nele queria me deleitar com a “bebida púrpura” (que permeia o enredo), ela é doce, mágica, um misto de sabores e emoções, assim como essa história. 

Além desse, do universo Jostein Gaarder, havia lido “A Garota das Laranjas”, em 2017, mas não tinha gostado tanto. As reflexões filosóficas foram super válidas e a atmosfera também tem uma energia diferente. Entretanto, tinha achado a história parada, então “O Dia do Curinga” me surpreendeu.

Não consigo encontrar um adjetivo que faça sentido para descrever a vibe dos livros dele, mas posso dizer coisas que vem na minha cabeça quando penso sobre: magia, chuva, café, família, outono e Sol. E, claro, as frases maravilhosas que eu fui grifando enquanto lia.

Se você pensa que já deve ter ouvido o nome do autor, deve mesmo! O criador de "O mundo de Sofia" é reconhecido mundialmente pelas suas histórias mágicas e filosóficas, com o "O dia do Curinga", não foi diferente. Pai e filho vão da Noruega até a Grécia em busca da mulher que os deixou oito anos antes e embarcam em uma viagem de reflexões sobre a razão da nossa existência e da arte. 

O menino acredita que o pai devia ser filósofo, mas eu digo que já é; lendo aprendemos e refletimos sobre Sócrates, Platão e ainda, pensamentos autorais do próprio escritor, que se manifestam nos personagens que conhecemos com o enredo. Mas o mais incrível dentro dessas reflexões é que é tudo feito de forma didática e literária, é compreensível mesmo para quem não tenha conhecimento prévio sobre as ideias filosóficas, tornando tudo mais interessante e poético. 

Com toda essa profundidade, na verdade, o que é mais encantador na história é a forma em que toda essa filosofia é tratada: na visão de uma criança, com humor e fantasia. Viajamos com eles e conhecemos um mundo organizado por baralho, com famílias divididas por naipes e tentamos, junto com os personagens compreender a relação disso tudo com a realidade. E, de verdade, quanto mais eu lia sobre esse mundo criado pelo autor mais eu me apaixonava, é de uma genialidade tão extrema que eu preciso te deixar esse suspense para que você possa ler! 

    

                                              

  É o dia dele, hein!

Magia, ficção, filosofia e veracidade são as palavras controvérsias que definem essa história que recomendo para todos os adolescentes e adultos, para que possam entender mais sobre o mundo e si mesmos. 

E você, já leu algo do universo Jostein Gaarder? O que achou? 

Espero que tenha conseguido te convencer a ler esse livro incrível! Obrigada por ler até aqui. 

Por, 

Carol Moreiras

Se você não conhece o Skoob, venho aqui indicar essa rede social própria para leitores! Onde você pode organizar sua estante virtual e seguir a estante de outras pessoas. Serve para organizar suas leituras, ver opiniões diferentes sobre alguma obra que você gostou e descobrir coisas novas. Eu havia postado uma resenha menor desse livro lá, meu user é “Caroline Moreiras”, vão conversar sobre livros comigo <3