Viagem no tempo brasileira - Farol Santander
Olá, querido leitor! <3
Seja muito bem-vinde, eu sou a Caroline Moreiras, tenho dezesseis anos e aqui neste blog falo sobre cultura, então pode pegar sua xícara, sentar-se confortavelmente se preparar para tomar um chá cultural comigo! Como prometido no último post (se você ainda não leu, clique aqui ) Hoje faremos uma viagem no tempo completamente nacional, pois ao visitar com a escola as exposições no prédio do Farol Santander, pude conhecer mais da história do Brasil e sua relação com a arte e a literatura, então vamos para lá juntos!
A exposição em comemoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 e dos 200 anos de independência, de maneira completa, nos faz um panorama histórico sobre o como a identidade nacional foi vista ao longo do tempo. Além disso, ela nos incentiva a refletir sobre a atualidade e a nos sentir parte dessa construção indenitária, de fato integrados ao país. Com a curadoria Carlos Augusto Faggin, podemos ter uma experiência gradual e lindíssima.
A ideia é começar de cima para baixo. No último andar refletimos: como era o pensamento assim que ocorreu a independência? Podemos perceber, ao longo das obras e do estilo de vida, que o distanciamento da Europa não foi direto. Na época do romantismo, a identidade nacional era europeizada, inclusive os elementos brasileiros, que apareciam com a volta ao passado indígena, eram idealizados. Logo, em um paralelo literário e visual, passamos por esse caminho, conhecendo também os principais pontos que marcavam a política escravista da época. Achei interessantíssimo o fato da exposição ter incluído poesias em suas paredes, pois é como se elas traduzissem ainda mais o que os quadros estão tentando nos dizer.
Já no andar seguinte, pessoalmente o meu favorito, nós conhecemos as cores vibrantes e as estruturas autênticas da semana de arte moderna de 1922. Com a oportunidade de ver de perto quadros de Tarsila do Amaral, "Ventania", de Anitta Malfatti que de fato foi exposto no evento original, em 1922!!!!!!!! E um que representa Mário de Andrade (pintado também por Tarsila). Segundo meu professor de literatura, todos esses elemento gritam modernismo, junto da poesia em formato livre, rompendo com os padrões europeus da medida nova estabelecidos no classicismo.
Olá Blogueira,
ResponderExcluirTô estudando através de suas visitas a exposições; é arte na veia.
Gostei muito da sua postagem e seus sentimentos e pontos de vista do que viu.
Minha falta ou pouca bagagem cultural (no sentido de arte) não me permite escolher um movimento ou quadro.
Mas prometo que vou estudar um pouco da história do Brasil, visitando essa exposição 🙂